para Nil. - e um brinde ao nosso café sagrado!

terça-feira, 22 de julho de 2008

Amiga,
os dedos estão calejados desse saber-não-saber dos ouvidos da língua e do coração
a carta é curta
é só pra dizer que dividimos o mesmo carma, o mesmo signo e essa mesma mania boba de ver lágrima em tudo
e rir!

sempre...

quarta-feira, 9 de julho de 2008

foi então que fechei a porta, ou melhor, uma parte de mim fechou a porta, porque a outra parte ficou presa entre as espessas camadas de madeira que formam a porta. Acho que é sempre assim, fica-se um pouco em cada porta que se fecha... e em cada esquina que se vira e em cada mão que insinua um adeus. E é sempre esse ficar em folhas de madeira, esquinas e pessoas que se vão... é sempre esse ficar. Até sobrar apenas essa colcha de retalhos multi-colorida, essa que chamamos de "lembrança", que não serve pra aquecer..., muito pelo contrário. Bem..., mas tudo isso é bobagem, o que eu quero mesmo dizer é que foi então que fechei a porta e coloquei-me numa de andar sem rumo.

Entre umas e outras

segunda-feira, 7 de julho de 2008

filme e batata frita
cama e computador
Smiths e Lispector
poeira e banho gelado
lembrar e esquecer
"lixo e purpurina"

agora entendo Nietzsche.